Rafael Amorim

Construindo uma rede social com o Open Source Social Network

A alguns meses atrás me deparei com o Open Source Social Network, aplicação/site/serviço (não sei, as definições mudam toda hora) em PHP que permite a criação de uma rede social, de forma rápida e fácil. A versão gratuíta está no site www.opensource-socialnetwork.org e a versão com recursos mais avançados pode ser comprada no site www.openteknik.com, que possui algumas instâncias disponíveis para demonstração.

As imagens acima são da versão premium, retiradas do openteknik.com

O que mais me chamou a atenção foi o framework e a base de dados. O framework permite que um componente se sobreponha a outro, o que dá muita flexibilidade para criação de novos recursos ou ainda, melhorar um componente já existente. Já o banco de dados é estruturado de uma forma que eu nunca havia visto antes, e tenho certeza que se apresentasse ele em sala de aula, nos idos de dois-mil-e-nokia-1100, ia levar bronca. São menos de 15 tabelas pra postagens, álbuns, fotos, chat, usuário, configurações, propagandas, amizades, gerenciamento de componentes, etc. Pra efeito de comparação, eu vi um sistema para gerenciamento de biblioteca francês (não direi o nome, pra não fazer divulgação) com mais de 500 tabelas. Umas quantas com os campos código e nome. E atire a primeira pedra quem nunca fez isso 🙂

Nesse meio tempo, vi que precisava melhorar meus conhecimentos sobre github e inglês, língua base do sistema. Juntando o útil ao agradável, comecei a escrever alguns componentes e a ajudar outros membros do fórum do site. O que já fiz:

Notification Sample: Componente criado para entender o funcionamento do sistema de notificações. Disponibilizei ele para ajudar outros desenvolvedores;

Home Page Posts: Permite ao usuário ver as publicações da linha do tempo dos amigos ou de todos os usuários. Por padrão do OSSN, é o administrador do site que decide o que será visto.

Send images in OssnMessages: Permite ao componente de mensagem o anexo de imagens. Como existem no OSSN 2 componentes para mensagens, por enquanto me dediquei ao sistema principal, que funciona em desktop e celulares.

Remove conversation: Com esse componente, é possível remover a conversa da lista das conversas recentes. Só o usuário deixa de ver as mensagens. A conversa em si continua existindo.

O licenciamento do OSSN é regido pelos seus próprios termos, de acordo com o License.md do GitHub. Não use comercialmente sem ler o que diz lá. Vai que…

Eleições 2020: Propostas dos candidatos ao executivo de Santana do Livramento/RS

As eleições municipais ocorrem no próximo dia 15 de Novembro. Como tenho feito nas ultimas edições, acesso o site do TSE/TRE para ler os planos de governo dos candidatos ao executivo. Com intuito de ajudar quem ainda não tem candidato, ou complicar a vida de quem tem um candidato, vou compartilhar alguns dos meus achados.

Fonte: Sinergia Bahia

A ordem para a relação dos planos de governo aqui apresentados seguem o mesmo padrão adotado pelo TRE-RS. Também quero deixar registrado que não estou apoiando publicamente ninguém.

Lembrando que as informações publicadas aqui foram coletadas no site do TRE-RS, no dia de hoje (05/11/2020) e podem futuramente conter alterações, já que o processo eleitoral ainda não terminou.

E era o que tinha pra hoje. Boa escolha e…

Fonte: Blog Ronaldo Braga

Projeto para 2020: #52Fotos

No ano de 2013 fiz e publiquei uma foto por dia. A tarefa não foi fácil e apenas um dia desse ano eu esqueci de fazer a foto. Tá tudo no álbum do Flickr (ainda não exclui a conta).

Com o término do Curso do Mestrado (que vou contar em outro post, um dia desses) e o tempo livre das férias (marquei as férias antes de saber do Covid-19, pena) comecei o projeto de fazer e publicar fotos regularmente. Dessa vez, pra não ficar tão cansativo, será uma foto por semana. A primeira imagem foi essa aqui:

Clique para ver no Instagram

Depois dessa, mais duas fotos já entraram no projeto até o momento. Ainda estou vendo um plugin para colocar aqui apenas as fotos do projeto. O Instagram não tem os álbuns que o Flickr tem, o que é uma pena. As ultimas fotos do perfil inteiro são essas.

E porque não publicar no Flickr?

Depois que o Yahoo se livrou vendeu o Flickr, os novos donos colocaram um limite de 1000 fotos. Ao tentar subir uma foto, recebi a mensagem de que para enviar uma nova foto, preciso excluir a anterior. Não dá pra ser feliz assim. Também não quero ter que criar outra conta. Então, o Flickr fica quietinho como está. Ate lá, as fotos vão para o Instagram mesmo.

O uso excessivo de celular está nos desumanizando

Encontrei esse texto no site Family Research Council, publicado em 23 de agosto de 2019, de autoria de Daniel Hart, nas minhas pesquisas para a Dissertação. Entrei em contato com o site e, depois de receber autorização, publico aqui o texto traduzido. Que venham outros, em um futuro pós mestrado 🙂

Fundado em 1983, o Family Research Council é uma organização educacional e de pesquisa sem fins lucrativos dedicada a articular e promover uma filosofia de vida pública centrada na família. Além de fornecer pesquisa e análise de políticas para os setores legislativo, executivo e judicial do governo federal norte americano, a FRC procura informar a mídia, a comunidade acadêmica, os líderes empresariais e o público em geral sobre questões familiares que afetam o país de uma maneira geral, dentro dos preceitos da bíblia. Eles podem ser encontrados no site www.frc.org, telefone (800-225-4008) ou então através do endereço para correspondência (801 G Street, NW, Washington, D.C. 20001).

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Fonte: FRC.org

Atualmente, encontrarmos muitos autores que tratam sobre a dependência de smartphone em nossa sociedade, principalmente entre os mais jovens e como este aparelho diminui a qualidade de vida desse grupo. Já perdi a conta de quantas histórias li sobre como nossa sociedade parece ter uma atenção reduzida devido ao vício ao smartphone ou ainda sobre as crianças não fazerem contato visual por estarem com o smartphone nas mãos.

Recentemente, um amigo me contou que durante uma sessão de treinamento no novo emprego, dois jovens de vinte e poucos anos ao seu lado passavam mais tempo olhando para o smartphone do que para o supervisor que estava dando o treinamento. Antigamente, estas aterrorizantes histórias faziam parte de um imaginário coletivo. Hoje, dados confirmam tristemente que esta é uma realidade cada vez mais presente. Um artigo preocupante do Dr. Clay Routledge, publicado no site Institute for Family Studies cita que o longo tempo gasto em smartphones está levando a uma série de deficiências alarmantes nas relações e interações humanas básicas:

Em um experimento de campo, os pesquisadores descobriram que ter celulares presentes durante uma refeição com familiares ou amigos diminuía o prazer dessa experiência social. Outro experimento que envolveu pares de estudantes universitários que esperavam junto com ou sem seus celulares descobriu que aqueles que não tinham telefone tinham muito mais probabilidade de sorrir e interagir uns com os outros do que aqueles com celulares. E um estudo descobriu que fazer com que os estudantes universitários limitassem severamente o uso diário das mídias sociais por um período de três semanas diminuía a solidão e a depressão. Em suma, um crescente corpo de pesquisa experimental está fornecendo evidências empíricas de que os celulares nos distraem de experimentar completamente o mundo real.

Estas descobertas são preocupantes por interferirem negativamente no convívio familiar. Routledge afirma que em um outro experimento envolvendo os pais e as interações com seus filhos em um museu mostram que pais com grau maior de dependência de smartphone relatam sentirem-se menos atentos e menos conectados socialmente em comparação com aqueles pais que possuem menor grau de dependência. Além disso, o mais dependentes afirmam sentir menor significado na vida enquanto estavam com seus filhos no museu.

Talvez o mais assustador seja uma pesquisa do Pew Research Center citada por Routledge:

No que diz respeito especificamente aos smartphones e à vida familiar, uma pesquisa da Pew descobriu que cerca de metade dos adolescentes diz que seus pais são distraídos por seus telefones quando tentam conversar com eles, e mais de 70% dos pais relatam que seus adolescentes são distraídos quando tentam converse com eles.

Quando a dependência de smartphone estraga até a relação social mais básica – a conversa com os membros de nossa família – você sabe que existe um sério problema. O que Routledge faz alusão e o que a FRC enfatizou a anos é que a família fornece a forma mais básica de significado na vida de uma pessoa através do amor que ela recebe, o que, por sua vez, forma nosso principal senso de autoestima. Quando essa fonte mais fundamental de significado em nossas vidas é comprometida pelo colapso da comunicação e dos relacionamentos familiares, coisas ruins acontecem.

O lançamento do Iphone em 2007 marcou o inicio de uma crise de saúde mental na geração pós millenials (os que nasceram no fim dos anos 1990), incluindo taxas crescentes de depressão, ansiedade e suicídio.

Menos tempo de tela, mais satisfação

Sem dúvidas que os tablets, smartphones e outros dispositivos conectados a internet melhorarm nossas vidas de muitas formas. Porém, como qualquer tecnologia (ou qualquer outro bem mundano), os crentes sabem que a moderação é fundamental. Para desenvolver hábitos saudáveis no uso da tecnologia, é preciso ver os smartphones como aquilo que eles são: uma ferramenta, não uma necessidade.

A principal forma para evitar a dependência de smartphone em nossos filhos e nas futuras gerações é limitar a quantidade de tempo que eles passam de olho na tela. Como fazer isso? De uma forma simplificada, se estão fora do alcance dos olhos, estão fora do alcance da mente. Se cultivarmos o hábito de que nossos lares são locais para o aprendizado e lazer, dificilmente veremos a dependentes de tela. Também pode haver um planejamento de uso saudável das telas, o que pode melhorar a vida familiar com, por exemplo, a exibição comum de filmes ou eventos esportivos.

Em um determinado momento da vida da criança, eles vão ver que seus colegas têm smartphones e, naturalmente, desejarão ter um também. Mas se educarmos nossos filhos com o entendimento de que eles não devem ganhar um smartphone mas, ao invés disso, de que eles devem trabalhar, conseguir seu dinheiro e com isso comprar seu aparelho, eles terão mais chances de ver os smartphones não como um item de necessidade, mas como uma ferramenta.

Com essa perspectiva saudável desde pequenos, é muito menos provável que as crianças se tornem viciadas em smartphones quando forem mais velhas e tenham acesso ao aparelho.Como sugerem os dados emergentes, e como sabemos inerentemente, no fundo, somos mais felizes e satisfeitos quando passamos menos tempo visualizando uma tela e mais tempo se envolvendo com o próximo.

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