Somos testemunhas de uma revolução tecnológica. Em nossa sociedade atual, muitos nasceram em um mundo analógico e lentamente estão se tornando seres digitais. Outros, já são “seres digitais” desde seu nascimento. Isto nos permite por um lado, testemunharmos novas formas de negócios, evoluções na área médica, na administração, entre outras áreas do conhecimento. Por outro lado constatamos que nem todas as pessoas conseguem se desconectar desse mundo digital para viver o mundo real. Nesse sentido, a internet e o principalmente o smartphone são tecnologias viciantes.
O primeiro uso do MCMV foi como ferramenta de coleta de dados para a Dissertação de Mestrado de Rafael Amorim, sob orientação da Prof.ª Dra. Kathiane Benedetti Corso. Para acessar o trabalho, clique aqui. Nesta versão (1.0+ e 2.0+), buscava-se descobrir qual é o comportamento de dependência de smartphone dos universitários das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) do Brasil.
A versão 3.0 (v3.0+), publicada em 2021, atende a um pedido de uso para a pesquisa do Mestrando Bruno Maron Neves, busca-se ”avaliar o padrão de uso do smartphone para investigar suas possíveis consequências. O papel deste aplicativo é justamente “medir” este padrão de uso.
A versão 4.0 (v4.0+), disponível em 2022, atende a pedido de uso para a pesquisa do Mestrando Marcelo Tiago Baltazar Corrêa, que tem o objetivo de “investigar a eficácia de um programa baseado em atividade física como uma abordagem alternativa para tratar o vício em smartphones e diminuição do uso compulsivo, em Porto Velho – Rondônia”.
A última e mais recente versão (v5.0+), disponível desde maio de 2024, atende ao pedido de uso do Mestrando Luís Augusto Soares Castellón, que está fazendo uma pesquisa que tem o objetivo de “de investigar a relação entre a adição (vício) ao smartphone, a experiência de solidão e o desempenho de funções executivas (cognitivas) de estudantes universitários”
O aplicativo foi especialmente desenvolvido para o estudo e coleta, de forma anônima, os hábitos de uso dos pesquisados e, em conjunto com um questionário de dependência de smartphone e um questionário socioeconômico iremos verificar como as variáveis de perfil se apresentam no nível de dependência de smartphone dos participantes
Além de contribuir com o assunto, esté é um dos primeiros trabalhos a estudar o usuário no seu dia a dia e contrapor os resultados do teste de dependência de smartphone com os hábitos de uso, coletados via aplicativo.
A pesquisa inicial está registrada e aprovada junto ao Comitê de Ética da Universidade Federal do Pampa – Unipampa, e registrada na Plataforma Brasil do Ministério da Saúde – CAAE nº 16393719.7.0000.5323.
A pesquisa do Mestrando Bruno Maron Neves está registrada e aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob número CAAE 40550920.9.0000.5147.
A pesquisa do Mestrando Marcelo Tiago Balthazar Corrêa está registrada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIR, sob número CAAE 53306221.2.0000.5300.
A pesquisa do Mestrando Luís Augusto Soares Castellón está registrada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, sob número CAAE 77244124.8.0000.5208.
Aplicativo “Meu Celular, Meu Vício”
O aplicativo “Meu Celular, Meu Vício” está disponível para smartphones com Android na Google Play e tem como objetivo coletar os hábitos de uso do smartphone do participante. Em seu primeiro uso, o aplicativo exibirá o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seguindo, caso concorde, do questionário de dependência de smartphone e do questionário socioeconômico. Todo o processo é simples e rápido. Cada versão do aplicativo tem seu Termo.
- TCLE das versões 1 e 2 (pesquisa de Rafael Amorim);
- TCLE da versão 3 (pesquisa de Bruno Maron Neves);
- TCLE da versão 4 (pesquisa de Marcelo Tiago Balthazar Corrêa)
- TCLE da versão 5 (pesquisa do Luís Augusto Soares Castellón)
O aplicativo permanecerá em funcionamento em segundo plano, de modo a não interferir na utilização do smartphone, coletando informações sobre os aplicativos utilizados, bloqueio e desbloqueio, além de dados sobre o aparelho, como fabricante, modelo, número de chips instalados no aparelho, processador, memória, resolução da tela, ciclo de carregamento e descarregamento de bateria. Em nenhum momento será coletado o que é exibido na tela, informações digitadas, bem como localização geográfica, senhas, número(s) de telefone(s) e/ou quaisquer outros dados que possam identificar o participante.
As informações coletadas serão armazenadas em banco de dados interno no dispositivo. Diariamente, havendo disponibilidade de conectividade a internet via rede sem fio, o aplicativo enviará os dados coletados via conexão criptografada para um banco de dados unificado. Uma vez transmitida, a informação será excluída do dispositivo do usuário para não ocupar memória do smartphone.
Dúvidas Frequentes
- É possível remover o aplicativo da barra de notificação?
Sim. Ao clicar sobre o item, é possível desativar a exibição do ícone da barra de notificação. - Por quanto tempo tenho que ficar com o aplicativo instalado?
Estimamos que o aplicativo permaneça instalado e coletando dados por um período mínimo de 15 e no máximo de 30 dias. Terminado o período de coleta de dados, o aplicativo exibirá uma mensagem de orientação. - Quais os dados são coletados?
O aplicativo coleta informações sobre os aplicativos utilizados, bloqueio e desbloqueio do aparelho, dados sobre o aparelho em si, como fabricante, modelo, número de chips instalados no aparelho, processador, memória, resolução da tela, além de ciclos de carregamento e descarregamento de bateria.
Acessando o site https://mcmv.rafaelamorim.com.br/sampledata.php é possível visualizar a estrutura do banco de dados e uma amostra dos dados que já foram coletados. Por motivos de segurança e para um bom andamento da pesquisa, nem todas as informações são exibidas. Nesse caso será exibido “…” no referido campo. - É possível que os pesquisadores vejam o que está em exibição na minha tela?
O aplicativo não coleta imagens do que está em exibição na tela do seu telefone. Apenas o nome do aplicativo que está sendo utilizado e o tempo (em milissegundos) que ele está aberto. Por exemplo: assistir 6 vídeos no YouTube de 10 minutos cada, em sequencia, vai gerar um registro do aplicativo “com.google.youtube” com o tempo aproximado de 3.600.000 ms. - Posso desistir da pesquisa a qualquer momento?
Embora não queiramos isso, pode sim. Se for possível, conte-nos o motivo. - Além de não desejar mais participar da pesquisa, quero que meus dados sejam completamente removidos da pesquisa. Como proceder?
Entre em contato conosco para procedermos com uma revisão no sistema para confirmar a remoção dos dados.
Trabalhos publicados
Abaixo, os trabalhos que já foram desenvolvidos com base no aplicativo:
- Meu celular, meu vício: um estudo sobre dependência de smartphone nos universitários das instituições públicas de ensino superior do Brasil (Dissertação de Mestrado de Rafael Machado Amorim)
- Construção e Validação do Aplicativo “Meu Celular, Meu Vício” para mensurar a Dependência de Smartphone em Estudantes Universitários (Trabalho apresentado por Rafael M. Amorim e Kathiane Benedetti Corso no XLIV ENCONTRO DA ANPAD – EnANPAD 2020) (PDF)
- Seriam os universitários brasileiros dependentes de smartphones?”: Um estudo experimental com uso do aplicativo “Meu Celular, Meu Vício” (Trabalho apresentado por Rafael M. Amorim e Kathiane Benedetti Corso na 23ª edição dos Seminários em Administração – SEMEAD, organizado pelo PPGA/FEA/USP) (PDF)
- Explorações teóricas e metodológicas sobre o uso problemático de smartphones (Dissertação de Mestrado de Bruno Maron Neves)
- Efeito de um programa de intervenção com atividade física e conscientização de escolares para o uso de smartphone: Um ensaio clínico randomizado (Dissertação de Mestrado de Marcelo Tiago Balthazar Corrêa)