No ano de 2013 fiz e publiquei uma foto por dia. A tarefa não foi fácil e apenas um dia desse ano eu esqueci de fazer a foto. Tá tudo no álbum do Flickr (ainda não exclui a conta).
Com o término do Curso do Mestrado (que vou contar em outro post, um dia desses) e o tempo livre das férias (marquei as férias antes de saber do Covid-19, pena) comecei o projeto de fazer e publicar fotos regularmente. Dessa vez, pra não ficar tão cansativo, será uma foto por semana. A primeira imagem foi essa aqui:
Depois dessa, mais duas fotos já entraram no projeto até o momento. Ainda estou vendo um plugin para colocar aqui apenas as fotos do projeto. O Instagram não tem os álbuns que o Flickr tem, o que é uma pena. As ultimas fotos do perfil inteiro são essas.
E porque não publicar no Flickr?
Depois que o Yahoo se livrou vendeu o Flickr, os novos donos colocaram um limite de 1000 fotos. Ao tentar subir uma foto, recebi a mensagem de que para enviar uma nova foto, preciso excluir a anterior. Não dá pra ser feliz assim. Também não quero ter que criar outra conta. Então, o Flickr fica quietinho como está. Ate lá, as fotos vão para o Instagram mesmo.
Ao acessar o Flickr hoje para pesquisar umas imagens, encontrei um aviso de que o site vai mudar o modo de operação. E na minha opinião, pra pior
Descendo a página inicial, tudo se explica. Se os velhos proprietários não gostavam de dinheiro, os novos gostam. E muito.
Pesquisando a cotação do dólar de hoje (12/11/2018)…
… e convertendo os US$ 50,00, a fatura iria vir com um acréscimo de R$ 187,50. Mais tributação. Essa compra não vai acontecer aqui.
E a conta gratuita? Vai acabar?
Antigamente, o limite de imagens em exibição na galeria era de 200 fotos. Quem era PRO não tinha limites e o valor para mudar de plano era acessível. Assim, por 2 anos fui usuário PRO. Quando o valor subiu, junto com os limites (principalmente o de exibição de fotos) deixei o PRO pelo caminho. Com isso minha galeria ganhou bastante fotos. Teve um ano que foram pelo menos 365. Pensei comigo, se a quantidade de fotos seguir ilimitada, não tem problema. Eis que ao descer a página encontrei isso nas letrinhas miúdas:
“Os membros de contas gratuitas com mais de 1.000 fotos ou vídeos carregados no Flickr têm até terça-feira, 8 de janeiro de 2019, para atualizar para o Pro ou baixar o conteúdo acima do limite. Após 8 de janeiro de 2019, os membros acima do limite não poderão mais enviar novas fotos para o Flickr. Depois de 5 de fevereiro de 2019, as contas gratuitas que contiverem mais de 1.000 fotos ou vídeos terão o conteúdo apagado, começando do mais antigo para o mais recente, para atender ao novo limite.” (grifo meu)
Não vejo problemas se eles limitassem o tamanho máximo de cada imagem, ou ainda a quantidade de uploads. Mas limitar quantidade de itens em galeria, nos tempos de Facebook, Instagram e celulares capazes de fazer milhares de fotos em pouco tempo, pra uma rede social que já não é tão relevante assim? É demais pra mim.
Pra onde ir agora?
Não tenho conta no Instagram. Facebook muda a qualidade da imagem, segundo um amigo (cego funcional como sou, não noto diferença) e ultimamente não morro de amores. 500px me pareceu confuso, principalmente com relação aos direitos de imagem. Google Fotos? É uma opção a ser considerada. Outras opções? Deixe nos comentários
Ou então trago a galeria para o site. Espaço tem. Já instalei o plugin Responsive Lightbox & Gallery para testar. Atualizações sobre isso em breve.
A muito tempo uso o Flickr como canal de divulgação das minhas imagens. Mas no começo não tinha o hábito de colocar marca d’água.
Em julho recebi uma mensagem pelo Flickr de uma pessoa solicitando usar uma foto minha em um “projeto”. Como não tinha uma posição definida sobre o uso da imagem ou não, demorei a responder. A imagem solicitada é essa aqui:
Passado uns quantos dias, o Facebook me mostrou que alguns amigos haviam curtido uma página, e a foto do topo da página me pareceu suspeita. Fui olhar com mais calma e, que surpresa, era a minha foto. E ela foi publicada no mesmo dia em que o pedido de uso foi feito. Respondi aquela mensagem pendente. Com duas opções:
1) Removia a imagem do site e publicava um pedido de desculpas pelo uso indevido da imagem OU;
2) Depositava um valor referente ao direito de uso da imagem;
Após alguns dias, recebi uma mensagem informando que a foto seria removida e o pedido de desculpas pelo uso indevido da imagem.
Na metade do mês encontrei a mesma foto em um outro perfil. Evidentemente que sem a menor menção de onde a imagem foi retirada (ou o autor). Mas como é em um perfil pessoal não vou esquentar.
Qualquer dia desses escrevo um texto com a parte jurídica do roubartilhamento de imagens. Ainda que disponível na internet (de forma publica ou privada), as imagens tem um dono e esses tem seus direitos.