Categoria:Unipampa

“Meu Celular, Meu Vício”

Tem 3 semanas que estou divulgando via redes sociais que estou coletando dados para a minha dissertação e esqueci de registrar isso nesse pequeno blog 😛

A pesquisa é sobre dependência de smartphone, um tipo de vício comportamental que está em crescimento na população brasileira. Até o Governo está atento ao assunto, com o programa de Detox Digital Brasil, promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O foco da pesquisa são os estudantes das Instituições Públicas de Ensino Superior, nas esferas Federais, Estaduais e Municipais (sim, existe Universidade Municipal) . Um site reúne todas as informações da pesquisa. O endereço é http://mcmv.rafaelamorim.com.br

Para o desenvolvimento da pesquisa, escrevi um aplicativo para Android chamado “Meu Celular, Meu Vício” que apresenta 2 questionários na primeira vez que é aberto. Um trata de medir o perfil de dependência de smartphone e o outro é um questionário sócio econômico. Depois disso, o aplicativo coleta periodicamente algumas informações, como percentual de bateria e ciclos de carga e descarga, tempo que o aparelho é utilizado, aplicativos utilizados e ações realizadas no aparelho, como aquela conferidinha no relógio que muitas vezes a gente precisa fazer 2 vezes, por que a primeira foi tão rápida que nem deu tempo de ler a hora. Eu sou um que faço isso o tempo todo…hehehehe

De tempos em tempos, esses dados são enviados via internet para um banco de dados centralizado, sem revelar quem é o participante. O que é acessado, escrito ou lido, além das fotos e vídeos são coisas privadas do participante e assim permanecem. Eu não acesso a isso e não tenho como saber quem é a pessoa na base de dados. Uma mostra dos dados que estão na base (além da estrutura da base) pode ser acessada no endereço https://mcmv.rafaelamorim.com.br/sampledata.php

A coleta dos dados vai até meados de dezembro. Então, peço que instale o app, ou se não se enquadrar na pesquisa, divulgue a pesquisa e me ajude 🙂

Abraço!

Texto 23/52 – 4 monitores e um 1 teclado/mouse

Esse é o meu desktop 🙂

Muitas pessoas que entram na sala se assustam ao ver a gente trabalhando com múltiplos monitores. É um conforto muito grande poder colocar o código em uma tela e a aplicação e/ou debug na outra. Confesso que estranho quando estou no notebook e preciso ficar “alt-tabeando” as janelas o tempo todo.

Inicialmente 2 monitores atendiam as necessidades Mas chegou uma hora que me senti sem espaço. Como a CPU não comporta mais monitores simultaneamente, foi preciso buscar algum método de gambiarra “Recurso Técnico Avançado” que resolvesse o problema. A solução open-source que encontrei chama-se Synergy.

Mas e os 4 monitores? Simples. 2 em cada computador.Dá pra ligar até 15 computadores. Com um só teclado e mouse. Se cada máquina estiver conectada a 2 monitores então…

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O Synergy permite ainda copiar/colar texto (nunca tentei arquivos, mas acho que não vai) entre computadores, mas não permite que eu abra um aplicativo em uma máquina e mova para a outra. Não dá pra ganhar todas 🙂

Texto 20/52 – O que faz o pessoal de TI

Há tempos noto que a maioria das pessoas não sabe o que o pessoal de TI faz. Uns acham que a passamos o dia divididos entre jogos, redes sociais, filmes e vídeos engraçadinhos. Atualmente a minha diversão é ver o pessoal passando no corredor e ficar espantado com a minha mesa de trabalho.

MinhaMesa

Já me perguntaram (mais de uma vez) se com quatro monitores fica mais legal jogar flight simulator. Nunca soube responder pois não jogo. Qualquer dia escrevo sobre como trabalhar com 4 monitores 🙂

Na teoria

Segundo a wikipedia1, “A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam permitir a produção, armazenamento, transmissão, acesso, segurança e o uso das informações. Na verdade, as aplicações para TI são tantas – estão ligadas às diversas áreas – que há várias definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo. É a área de informática que trata a informação, a organização e classificação de forma a permitir a tomada de decisão em prol de algum objetivo. A Tecnologia da informação pode contribuir para alargar ou reduzir as liberdades privadas e públicas, ou tornar-se em instrumento de dominação

Na prática (visão das pessoas em geral)

As pessoas acham que devemos saber a operar tudo o que é ligado na tomada e/ou tem botões e leds. Isso inclui uma quantidade absurda de coisas, desde controle de ar condicionado até mesa de som digital (e aquela tem botão pra caramba). Além disso, devemos saber fazer “programinhas” (com dezenas de necessidades) em tempos incrivelmente curtos. Uma vez me disseram que posso programar muito e dormir muito pouco, pois passo o dia sentado no computador sem me movimentar muito. Vida de TI não é mole.

Na prática (na minha visão atual, e dentro do contexto do meu trabalho)

Trabalhamos arduamente para  que os usuários usem os computadores, sistemas e demais equipamentos sem lembrar da gente, já que somos de uma atividade meio. Quando os usuários lembram da gente é porque sistema, impressora, internet, arquivos de rede, VOIP, data show ou computador parou de funcionar. O ideal é que pare uma coisa de cada vez. Agora se parou tudo2….

Referencias:

1: Tecnologia da informação 
2: Replygif

Texto 4/52 – 4 anos de Unipampa….

No dia 22/01/2014 eu e mais uma porrada de colegas unipampeanos completamos 4 anos de Universidade. Parece que foi ontem que recebi do Pedro Conrad Jr. uma mensagem via MSN Messenger para olhar a lista de aprovados no concurso. A Cássia achou que era gozação minha quando disse a ela que tinha sido aprovado no concurso. E confesso que eu também demorei a acreditar na aprovação.

 
4 anos depois vejo que muita coisa mudou na Unipampa. E que muito mais coisa segue do jeito que era quando haviam pouco mais de 100 TAEs. Não vou enumerar aqui o que acho que mudou e o que não mudou pois este não é o foco do texto.
Antes da posse, em Bagé, conheci um cara lá de Caçapava, que tava mais perdido que eu. Conversando com ele descobri que era da área de TI. Também conheci uma colega que ia assumir no campus Livramento, e que achou a Malu a coisa mais linda (concordo com ela até hoje..hehehe). Via Internet conversei através do fórum do site PCI Concursos com alguns aprovados, que não tinham a menor ideia para onde iam. Até saber para onde iria (foram dias preocupantes), achava que se não ficasse em Livramento iria para Alegrete. Sorte a minha que fiquei aqui (e aprofundei mais as raízes que tinha na cidade).
No dia da posse, conheci pessoalmente um cara que só conhecia via internet. Esse cara estava conversando com outro novo colega, que iria ficar em Bagé mesmo. Eu fotografei os dois e o de Bagé me fotografou. Como ia enviar e receber as imagens sem anotar e-mail depois eu não tinha ideia. 9 ou 10 meses depois da posse resolvemos a questão (não achei a outra foto agora, depois atualizo o post). Conheci ainda meu chefe imediato e não conheci meu colega de setor. Esse cara fui conhecer uns dias depois da posse e a saída dele do campus Livramento me fez ficar com os olhos suados. Mas isso é para outro dia 🙂
 
 
Quando cheguei no campus não sabíamos por onde começar. Lembro que uma das primeiras tarefas que executamos foi organizar a rede, que rodava via wifi ligado a outro wifi e quando o primeiro trancava, todo mundo ficava sem internet. Não foi fácil resolver isso, principalmente a parte de furar laje de concreto e encarar os morceguinhos 🙂
 
Sinceramente, se vou me aposentar na Unipampa ou farei outro concurso (ou pedirei uma redistribuição), não sei. O amanhã é incerto demais. Por enquanto estou lá. É isso.
 
Em 2010 fiz um Photosynth do campus para comparar com outro Photosynth no futuro. Se a Microsoft não encerrar o serviço por falta de usuários (além do meu irmão e de mim não conheço outros usuários) em breve faço outro. Quem quiser ver clique aqui e aqui.