Autor: Rafael Amorim

“Meu Celular, Meu Vício”

Tem 3 semanas que estou divulgando via redes sociais que estou coletando dados para a minha dissertação e esqueci de registrar isso nesse pequeno blog 😛

A pesquisa é sobre dependência de smartphone, um tipo de vício comportamental que está em crescimento na população brasileira. Até o Governo está atento ao assunto, com o programa de Detox Digital Brasil, promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O foco da pesquisa são os estudantes das Instituições Públicas de Ensino Superior, nas esferas Federais, Estaduais e Municipais (sim, existe Universidade Municipal) . Um site reúne todas as informações da pesquisa. O endereço é http://mcmv.rafaelamorim.com.br

Para o desenvolvimento da pesquisa, escrevi um aplicativo para Android chamado “Meu Celular, Meu Vício” que apresenta 2 questionários na primeira vez que é aberto. Um trata de medir o perfil de dependência de smartphone e o outro é um questionário sócio econômico. Depois disso, o aplicativo coleta periodicamente algumas informações, como percentual de bateria e ciclos de carga e descarga, tempo que o aparelho é utilizado, aplicativos utilizados e ações realizadas no aparelho, como aquela conferidinha no relógio que muitas vezes a gente precisa fazer 2 vezes, por que a primeira foi tão rápida que nem deu tempo de ler a hora. Eu sou um que faço isso o tempo todo…hehehehe

De tempos em tempos, esses dados são enviados via internet para um banco de dados centralizado, sem revelar quem é o participante. O que é acessado, escrito ou lido, além das fotos e vídeos são coisas privadas do participante e assim permanecem. Eu não acesso a isso e não tenho como saber quem é a pessoa na base de dados. Uma mostra dos dados que estão na base (além da estrutura da base) pode ser acessada no endereço https://mcmv.rafaelamorim.com.br/sampledata.php

A coleta dos dados vai até meados de dezembro. Então, peço que instale o app, ou se não se enquadrar na pesquisa, divulgue a pesquisa e me ajude 🙂

Abraço!

Adeus Flickr. E obrigado por esses 8 anos de parceria

Ao acessar o Flickr hoje para pesquisar umas imagens, encontrei um aviso de que o site vai mudar o modo de operação. E na minha opinião, pra pior

Sejamos sinceros. O Flickr é o melhor lugar para se conectar, descobrir e evoluir como fotógrafo e amante da fotografia. Esta é a maior comunidade de fotógrafos do mundo. Aqui, juntos, esta comunidade recém-independente pode moldar o futuro da fotografia em si.
Hoje estamos anunciando atualizações das ofertas da conta do Flickr Pro e gratuita.
#tenso…

Descendo a página inicial, tudo se explica. Se os velhos proprietários não gostavam de dinheiro, os novos gostam. E muito.

O Flickr Pro está melhor que nunca. Por apenas $49.99 ao ano, você recebe armazenamento ilimitado, navegação sem anúncios, estatísticas avançadas, uma comunidade inigualável e muito mais.
US$ 50,00 pra publicar as fotos que faço no pouco tempo livre que tenho? Tá salgado…

Pesquisando a cotação do dólar de hoje (12/11/2018)…

… e convertendo os US$ 50,00, a fatura iria vir com um acréscimo de R$ 187,50. Mais tributação. Essa compra não vai acontecer aqui.

E a conta gratuita? Vai acabar?

Antigamente, o limite de imagens em exibição na galeria era de 200 fotos. Quem era PRO não tinha limites e o valor para mudar de plano era acessível. Assim, por 2 anos fui usuário PRO. Quando o valor subiu, junto com os limites (principalmente o de exibição de fotos) deixei o PRO pelo caminho. Com isso minha galeria ganhou bastante fotos. Teve um ano que foram pelo menos 365. Pensei comigo, se a quantidade de fotos seguir ilimitada, não tem problema. Eis que ao descer a página encontrei isso nas letrinhas miúdas:

“Os membros de contas gratuitas com mais de 1.000 fotos ou vídeos carregados no Flickr têm até terça-feira, 8 de janeiro de 2019, para atualizar para o Pro ou baixar o conteúdo acima do limite. Após 8 de janeiro de 2019, os membros acima do limite não poderão mais enviar novas fotos para o Flickr. Depois de 5 de fevereiro de 2019, as contas gratuitas que contiverem mais de 1.000 fotos ou vídeos terão o conteúdo apagado, começando do mais antigo para o mais recente, para atender ao novo limite.” (grifo meu) 

Não vejo problemas se eles limitassem o tamanho máximo de cada imagem, ou ainda a quantidade de uploads. Mas limitar quantidade de itens em galeria, nos tempos de Facebook, Instagram e celulares capazes de fazer milhares de fotos em pouco tempo, pra uma rede social que já não é tão relevante assim?  É demais pra mim. 

Pra onde ir agora?

Não tenho conta no Instagram. Facebook muda a qualidade da imagem, segundo um amigo (cego funcional como sou, não noto diferença) e ultimamente não morro de amores. 500px  me pareceu confuso, principalmente com relação aos direitos de imagem. Google Fotos? É uma opção a ser considerada. Outras opções? Deixe nos comentários

Ou então trago a galeria para o site. Espaço tem. Já instalei o plugin Responsive Lightbox & Gallery para testar.  Atualizações sobre isso em breve.

Upgrade no HeatMap

Desde abril de 2018, com a mudança do servidor, o projeto do heatmap ficou capenga. Inicialmente o banco de dados era o PostreSQL, e o servidor novo só possui MySQL. Além disso, o PGSQL lida de forma diferente com dados geográficos, o que me obrigou a repensar quase todo o banco de dados, pois as consultas convertidas ficaram incrivelmente demoradas.

Por fim, percebi que era mais rápido pegar do Strava todas as atividades outra vez do que migrar o banco de dados. Isso gerou uma mudança no funcionamento do sistema. Antes, as atividades vinham doações de usuários e de uns grupos que faço parte. Agora só tem atividade doadas. Então quem quiser colaborar, precisa clicar no botão “Adicionar atividades ao mapa” e seguir as orientações.

Na parte da programação, reescrevi quase tudo. Dessa vez fazendo uso do CodeIgniter como framework. Só depois que o código já estava adiantado é que descobri que a biblioteca para pegar as atividades do Strava em CodeIgniter estava em um estágio muito embrionário. A solução foi melhorar o código existente e devolver a comunidade. Tá aqui nesse link do GitHub.

O resultado final está no mesmo endereço de antes.

www.rafaelamorim.com.br/heatmap

Sobre os dados

Os dados coletados e armazenados são manipulados de forma automática e utilizados para fins estatísticos e de composição do mapa. Tanto o mapa quanto as estatísticas não fazem nenhuma correlação com o atleta que criou a atividade.

Em nenhuma hipótese, os dados aqui armazenados serão compartilhados ou vendidos. Toda a informação gerada aqui é de divulgação pública. O uso das informações é permitido desde que eu seja notificado via e-mail no endereço amorim@rafaelamorim.com.br.